quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Miles, nós queremos!


Está disponível no Sesc Pinheiros toda a obra de Miles Davis em “Queremos Miles!”.  Uma grande mostra multimídia com a trajetória pessoal e profissional de um dos grandes nomes do jazz mundial.

A mostra organizada pela instituição francesa Cité de La Musique, reúne por volta de 300 objetos, entre eles, roupas, instrumentos, pinturas, partituras, fotografias, filmes e discos, onde se é possível ficar apaixonada por toda a obra de Miles. 

Trompetista e compositor, começou sua trajetória aos 18 anos. Tocou vários estilos com outros grandes nomes e se acredita que tenha sido ele, o precursor da mistura do jazz com os instrumentos eletrônicos ao final dos anos 60. 

Sem dúvida nenhuma na tal “passadinha” proposta na sua agenda cultural de fim de ano é possível passar horas admirando todo o acervo, dividido em blocos temáticos que contam a trajetória do músico de forma cronológica. Para os que não conhecem ou só ouviam falar seu nome, como eu (risos), não há problema. O espaço conta também com inúmeros textos onde detalham sua carreira e vídeos com trechos de shows e entrevistas que te familiarizam ao músico. 

O ambiente escuro e o jazz ao fundo por toda a mostra ainda te proporciona, a maravilhosa experiência sensitiva de esquecer do mundo lá fora e começar a entender a mente criativa e o mesmo tempo conturbada de Miles, vale muito a pena.

SESC Pinheiros – Av Paes Leme 195  (próximo a estação Faria Lima do metrô – Linha amarela ) – Entrada Gratuita
De 20 de Outubro a 29 de Janeiro de 2012.
De Terça a Sexta das 10h às 21h30 e aos Sábados e Domingos das 10h30 às 18h30
Tel (11) 3095-9400




domingo, 18 de setembro de 2011

Nova York no olhar brasileiro





Terminou no ultimo dia 17, a exposição PILLOTOS, onde Nova York e São Paulo são unidos pela fotografia. A exposição homenageou o WTC, World Trade Center, torres alvo dos ataques terroristas realizados há 10 anos na “cidade que não dorme”, Nova York.

O projeto  trouxe imagens entre 1973, ano da inauguração da Torre Sul e 2001, época do ataque com apenas dois registros após aos atentados, uma em 2005 e outra em 2009. Simultaneamente à mostra no Brasil, disponível no Espaço +SOMA, rua Fidalga – Vila Madalena, os especialistas em fotografia brasileira, Alexandre Bueno de Moraes e Andrew S.Klung também levaram as imagens para Nova York, na 1500 Gallery. Ambas totalmente gratuitas.

A mostra contou com 22 imagens de profissionais  brasileiros que passeavam, estudavam ou moravam na região.  Entre eles estão Ali Karakas, Ângelo Maciel, Bob Wolfenson, Cássio Vasconcelos, Christian Sievers, Claudio Versiani, Cristiano Quintino, Elisabetsky German Lorca, Gui Von Schimidt, Ignácio Aronovich, Ivan shupikov, Lufe Gomes, Marcelo Pallotta, Mario Fontes, Paulo Fridman, Paulo Vaines, Roberto Linsker, Rogério Assis, Tucá Reines, Walter Nicolau Junior e Victor Andrade.

Cada imagem possui, a descrição exata colocada pelo artista no momento do seu registro. O que é um viés a mais para sentir a emoção sobre o fato que rege as torres, o momento tirado e conhecer um pouco sobre o fotógrafo.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

São Paulo e centro da cidade – um perfil

Nos idos de 1550, os padres jesuítas José Anchieta e Manoel da Nóbrega estavam no Brasil e seguiam em busca de um local seguro para se instalar e catequizar a população. Ao alcançar o Planalto de Piratininga em uma pequena colina, à beira dos rios Tamanduateí e Anhangabaú, construíram um colégio.

No dia 25 de janeiro, 1554 foi celebrada a primeira missa e, posteriormente, essa se tornou a data da fundação da cidade de São Paulo, que nesta época, passou a se chamar Vila de Piratininga. Mas foi somente cinco séculos depois que a vila se tornaria cidade e mudaria de nome. 

A mudança do nome foi decidida pelo rei de Portugal, o colonizador do Brasil, e São Paulo era apenas um ponto de partida das bandeiras e expedições que cortavam o interior do Brasil para buscar pedras preciosas e aprisionar índios.  

Em 1822, São Paulo foi palco do Grito da Independência e, em 1895, a cidade se tornou capital na província e depois ganhou sua primeira faculdade, a Faculdade de Direito, no Largo São Francisco. A partir deste momento, São Paulo tornou-se importante no cenário econômico e político do País.   

A partir do século XIX, imigrantes de todos os lugares do mundo e migrantes de várias localidades do País desembarcaram na cidade para se tornarem mão de obra no trabalho, criando raízes e imprimindo suas características à região. Era o início da miscigenação que atualmente é característica marcante da cidade.  

Hoje, a cidade tornou-se a São Paulo de 11 milhões de habitantes (ou 6% de todos os brasileiros), cortada pelos rios Tietê, Tamanduateí e Pinheiros. É a 3a maior região metropolitana do mundo, com 7.943 Km de área, situada em altitude média de 760 metros e com clima considerado subtropical. Principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina.  

Enriquecida por mais de 70 nacionalidades e por brasileiros de diversos estados do País, São Paulo é o lugar da diversidade de culturas, religiões, gastronomias, turismo. Cidade mundialmente conhecida por sua influência econômica, política e cultural. Mas sua vocação é para a cultura com diversas salas de cinema, teatros e museus espalhados em toda a metrópole.   

A região central está presente como um dos seus pólos culturais com o Museu do Futebol, Itaú Cultural, Pateo do Collegio, Museu de Arte em São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Theatro Municipal de São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, Pinacoteca, Sala São Paulo, Museu da Língua Portuguesa, entre outros, além Virada Cultural, evento da Prefeitura que reúne milhões de pessoas para apreciarem várias apresentações gratuitas nas ruas da região.   

Mais de 2 milhões de pessoas transitam pelo centro “velho” todos os dias e não fazem idéia da história presente ali. São prédios, ruas, praças, monumentos que já falam por si. E foi pensando nisso que, recentemente, o centro passou por revitalização e despertou projetos como o City Tour que deverá estar disponível até novembro.   

Outro exemplo, só que implantado pela iniciativa privada, são os zeladores espalhados pelo centro, onde o turista pode pedir informações, alem da certeza que eles estão zelando pela região.    

A partir dessa revitalização, foi retomada a principal característica da região: as atrações históricas e bom passeio, como a visita ao prédio da Bolsa de Valores, a visita ao mirante do prédio do Banespa, a Faculdade de Direito São Francisco, no centro velho ou ao famoso Copan, obra de Oscar Niemeyer.

Ainda há o Mercado Municipal na sua arquitetura eclética e art-deco com o famoso pastel de bacalhau, sanduíche de mortadela e seus quiosques que comercializam frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios.   

Já para os amantes das compras, o comércio popular também é uma das características da cidade, com ruas típicas como a 25 de Março, José Paulino (com roupas), Florêncio de Abreu (ferramentas), São Caetano (das Noivas), Conselheiro Crispiniano (equipamentos fotográficos), do Carmo (essências), Santa Ifigênia (equipamentos eletrônicos), entre outras.                                                                                                                                                     

Diante deste cenário, a Paulicéia será palco da abertura na Copa de 2014 e uma das cidades-sede juntamente com Belo Horizonte, Cuiabá, Brasília, Salvador, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre e Recife.   

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Minha São Paulo..

Segunda-feira - Viaduto do Chá (13/06/2011)

sábado, 11 de junho de 2011

A arte de boxear


Sem incentivos o boxe ganha o popular e o gosto das mulheres 

O boxe ou pugilismo como também conhecido é um esporte de combate. Nele são usados para ataque ou defesa apenas os punhos. Golpes como o cruzado, jabe, direto e gancho compõem o esporte, alem de ter como o nocaute, sparring e os chamados golpes baixos parte do seu vocabulário. Apesar de considerado a Nobre Arte geralmente é praticado pelos os que não dispõe de muitos recursos.  

No Brasil, o esporte alcançou a glória nos tempos de Eder Jofre, Maguila, Popó, mas hoje não há mais incentivos. As poucas academias de luta ou de ginástica que existem com o esporte chegam a populariza-lo mas como atividades complementares a treinos de MMA (Mixed Martial Arts) ou UFC (Ultimate Fighting Championship) onde estão nomes como Anderson Silva,  Mauricio Shogun, Lyoto Machida, Vitor Belfort entre outros. "O boxe faz parte desse universo mas muitos só o fazem para complementar os seus treinamentos", comenta a atleta Eliane Albertini, 29 anos. 

Apesar de não haver referências hoje no país, na Bahia destaca-se apesar do pouco recurso, os irmãos gêmeos Rodrigo e Rogério Nogueira conhecidos por praticarem as lutas no extinto Pride, evento de lutas realizadas no Japão e também no UFC onde são conhecidos como Minotouro e Minotauro. 

No mundo atualmente investem no boxe, Cuba com escolas e incentivos para as olimpíadas e também as Filipinas com Manny Pacquiao um dos maiores nomes do esporte hoje. “Fico triste em dizer, mas o boxe está muito mais nas lembranças e nos vídeos na internet do que nas academias”, lamenta a atleta. 

Dividido em modalidades como peso-pena, pena-leve, peso-mosca, peso pesado e os demais, a categoria que o atleta irá fazer parte será nomeada pelo seu peso seguindo tabelas determinadas pelo organizador da luta como a OMB (Organização Mundial de Boxe), AMB (Associação Mundial de Boxe) ou a FIB (Federação Internacional de Boxe).

Mesmo sem incentivo o esporte tem seus adoradores e além de homens, mulheres também se rendem à luta excluindo o pré-conceito do esporte ser masculino. “Treinei em uma academia onde a maioria eram mulheres. Depois que mudei, procurei outra academia, mas as mulheres continuam reinando. Não há preconceito no boxe.  Aliás, vários homens nos admiram pois os treinos são muito puxados e damos conta”, esclarece Eliane.

Assim como muitas mulheres, Eliane procurou o esporte pelo condicionamento físico proporcionado. O exercício é completo, nele estão a resistência, força, equilíbrio, raciocínio e aeróbico. Já foi comprovado que em um treino de 1h30’ de boxe pode se perder ate 600 calorias. Energiza corpo, mente e você sai relaxado e fortalecido.  

A dica está dada. Aos que odeiam o tal de "puxar ferro" ou de "morrer na esteira", o boxe é uma ótima alternativa.                                                                                                                 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Economia e limpeza


Coleta e reciclagem de óleo usado viram atos de cidadania

Por Daniela Costa e Daniele Catarine

João Paulo da Silva, gerente 

Prefeituras, ONGs e instituições preocupadas com o meio ambiente adotam cada vez mais ações como a de coleta e reciclagem de óleo de cozinha. Este óleo é residual de frituras e, quando jogado em pias ou ralos, pode causar grandes danos às tubulações e ao meio ambiente.

A padaria Palma de Ouro, localizada na Rua Japurá 22, Bela Vista em parceria com a ONG RetiÓleo, aderiu à prática. “A idéia da coleta foi uma alternativa encontrada para o problema no encanamento do prédio,  que é velho, mas depois vimos que essa era a melhor opção”, diz o gerente do turno da manhã, João Paulo da Silva, 35 anos.

Segundo o gerente, o óleo é recolhido em grande quantidade uma vez por semana ou quando há necessidade. São deixados pela empresa dois galões de 50 litros que, quando cheios, são retirados em uma espécie de troca. “Entregamos o óleo queimado e em troca são nos doados produtos de limpeza, como sabão e detergente”, diz o gerente.

A padaria também é um ponto de coleta para frequentadores e moradores da região. Os interessados deixam o material com funcionários e estes juntam com os outros resíduos. “Tentamos orientar funcionários e frequentadores de maneira que não vá prejudicar o meio ambiente e a empresa”, diz João Paulo.

Além da coleta do óleo feita na padaria, a ONG faz a reciclagem do material, que é transformado em massa para fabricação de vidros. “Com a fabricação da massa, a partir da reciclagem do óleo, o resultado é a diminuição do custo da matéria-prima. Substitui-se o óleo de linhaça pelo óleo soja queimado e a economia é de até 350%”, diz Neymar Pereira dos Santos, 56 anos, administrador da ONG.

domingo, 15 de maio de 2011

Uma vila, um bairro


Hospital Santa Casa de Misericordia
 
Das chácaras dos barões do café à revalorização atual do centro: conheça um pouco da história da Vila Buarque 

Mariana Puzzuoli e Daniela Costa 

Poucos conhecem a real história do bairro Vila Buarque. Seu início se deu em 1894, quando a chácara do Senador Antonio Pinto do Rego Freitas foi vendida pelos seus herdeiros para dois engenheiros. Um deles deu o nome ao bairro: o engenheiro de obras Manuel Buarque de Macedo.

O bairro mudou de acordo com os anos, acompanhando a época ilustre do coração de São Paulo, época dos barões de café, e também a sua decadência, decorrente da crise de 29, conta Roberto Merizo, 65 anos, empresário, nascido e criado na região. Ouviu essas histórias desde sempre, não só por morar no bairro, mas porque sua mãe era historiadora.

Segundo Roberto, sua mãe também contava que o espaço era uma grande chácara, que, depois de vendida, deu origem a um bairro. Isso nos idos de 1890. “Buarque era o dono da região e o espaço começou a ser chamado de vila, e vem daí o nome atual”, diz.

Aos poucos, as casas espaçosas ali presentes deram lugar aos prédios, acompa- 
nhando a verticalização da cidade, ocorrida principalmente a partir da década de 1940. A região acolheu a classe média 
nesse período e assim perma- 
nece até os dias de hoje.

Nos anos 1960, muitas boates se concentraram na região, criando-se o estereótipo de que, durante o dia, ouvia-se o correr dos portões da Santa Casa de Misericórdia e, à noite, o barulho dos notívagos.

A região, que é cortada pelo Elevado Costa e Silva, sofreu com a desvalorização dos imóveis na década de 70. Hoje, segundo dados da Prefeitura, a Vila Buarque está em processo de revitalização, como boa parte dos bairros do centro. Hoje abriga importantes instituições, como o Senac, o Sesc Consolação e a Escola e Teatro Aliança Francesa, entre outras.

sábado, 30 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Programa de Rádio - YAHOO FM!

 

Programa de rádio feito por Ana Carolina Silvério, Camila Tuccilo, Daniela Costa, Eduardo Huada, Giovanna Braga e Tamires Paulinho